Em 1971, Constanza Pascolato conseguiu um trabalho de produtora na Cláudia, da Editora Abril. Foi lá que fez seu primeiro catálogo de moda, que mostrava tudo sobre o assunto no Brasil. “Antes eu só acompanhava os desfiles em Paris. Tinha 12 anos, ia com a minha mãe, por causa da tecelagem, e já conhecia os principais estilistas”, contou Constanza durante um bate papo com o Virgula.
A expert em moda conta que a coisa já tava no sangue e diz que o que a influenciou foi ‘essa paixão pela moda e pela estética’. Constanza conta que, para ser uma crítica de moda, precisa rebolar… ” Você tem que ter a curiosidade em tempo integral, e eu tenho paixão por isso. Você tem que entender primeiro o mundo, Estudo literatura, filosofia. Tenho que entender o que se passa no inconsciente coletivo, ter espírito crítico. O olhar tem que ser virgem, porque a moda é alimentada por juventude, que está descobrindo as coisas”.
E ela acredita que não há coincidências no mundinho da moda: “Com esse meu olhar treinado, a gente saca na hora quando uma coisa vai funcionar. Você diz: olha que feliz coincidência… não é coincidência”. Para Constanza, o brasileiro tem mania de anos 70 “O Brasil é um país jovem. Nunca tiramos o pézinho dos anos 70. Tem aquela coisa de liberdade, despirocação total!!!”, exclama.
Se é desgastante uma temporada como essas? ” Sem dúvida! Acabo sendo muito requisitada!”.
Bate bola:
Estilistas que admira: ” No passado… tenho paixão por Channel e Sain Laurent. Hoje tenho admiração por Prada, Nicolas Gueschieri, Gucci. Brasileiro… Alexandre Hercovitch, Glória, Reinaldo, Simone Nunes, J. Pig, Carla Giroto, Gisele Nasser…
Estilista revelação: Emilene Galene. Foi o maior progresso da Amni. Ela deu um pulo!
Moda de passarela: Indispensável