Isso sim é uma notícia inacreditável, até mesmo para quem acredita em unicórnios. A agência de notícias oficial da Coreia do Norte, a “KCNA“, divulgou ontem a descoberta de um viveiro dessas tais criaturinhas nas redondezas de Pyongyang, capital do país.
Segundo a “KCNA“, arqueólogos do Instituto de História da Academia de Ciências Sociais teriam uma pedra com os dizeres: Covil de Unicórnios. A suposta relíquia está sendo datada como dos séculos 3 a 7 a.C., período no qual viveu o rei coreano Tongmyong.
Que tal montar em um unicórnio?
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O, até então, mítico animal é um elemento importante para a cultura dos asiáticos. Nos Livros de história, está o registro de como Tongmyong, fundador de um reino que governou partes da China e da península coreana, montou em seu unicórnio e foi temido em várias fronteiras.
O livro antigo História da Coreia tem um capítulo exclusivamente dedicado para a capital do país. Nas páginas, as histórias mostram como o tal rei repousava seu unicórnio no centro mais importante do reinado.
Os relatos sobre a presença do unicórnio em terras coreanas estão cravados no imaginário local. E provar que ele existiu e o viveiro do velho rei está de fato perto da atural capital da Coreia do Norte seria um indicio de Pyongyang foi, de fato, a capital da Antiga Koreia e do Reino de Koguryo.
De acordo com o site do jornal inglês “The Guardian”, o relatório exposto pela a Agência diz que, na verdade, a descoberta é “bem provável”, já que nenhum fóssil do bicho foi encontrado.
No mundo real, a agência de notícias norte-coreana é conhecida por divulgar dados fantasiosos do governo e demonstrações de amor e carinho da população para com o seus governantes.
Desse modo, fica difícil saber em qual categoria é possível encaixar a mais recente descoberta científica daquele país.