Não tem como não gostar de Glória Coelho.
No penúltimo dia da São Paulo Fashion Week, a estilista levou à passarela modelos em peças impecáveis.
Do corte ao tecido, o conjunto todo foi só elogios. Elogios que se ouviam ao redor. Até a imprensa, retirada em sua sala a construir matérias, falava bem de Glória Coelho.
Um resumo? Muito preto. Preto além de todas as outras cores, quebrado apenas por poucas presenças de marrom, verde escuro, creme e prata.
Muita gola alta. Gola que cobria todo o pescoço – talvez o inverno mais Inverno do SPFW.
Roupas elegantes, de corte moderno e feminino. Uma passagem da colegial à mulher adulta em microssaias e shorts, desfilando por vestidos leves e delicados, chegando aos trenchcoats e sobretudos.
Uma menina-mulher embalada por um frio brasileiro-europeu, ao som de barulhos que ficam entre o Natural, o Fantástico e o New Age.
Repetindo, não há como não gostar de Glória Coelho.