Cris Noronha fez o caminho inverso da maioria das modelos: começou tarde, aos 19 anos. Mas, não pense que isso atrapalhou a carreira da modelo, que hoje estrela campanhas de marcas como Vivo, LG, Gilette, entre outras. A projeção veio em 2004, quando a carioca foi escolhida para a campanha de verão do Jornal do Brasil.
 
Para Cris, o fato de ter começado mais tarde não atrapalhou em nada. "Estava mais amadurecida e experiente", disse ela ao Virgula, nos bastidores da Jovem Pan, logo depois de participar do Pânico.

A linha dura do pai também contribui para que ela demorasse a abraçar a carreira. Ele era mais um daqueles que não vêem com bons olhos o mundo da moda. Mas afinal, o que as pessoas tanto tem contra o mundo da moda? "Tem muito preconceito, e falta profissionalismo", diz Cris. "Muita gente se diz modelo e não é nada disso. Faz outro tipo de trabalho, e acaba atrapalhando as modelos de verdade", comenta ela sem citar nomes.

A carioca de São Fidélis, interior do Rio, acaba de se mudar para São Paulo e vai para Floripa para fotografar a nova campanha da Gilette. "Viajar e conhecer pessoas novas são o melhor da profissão", comenta.

Apesar de ter a carreira mais voltada para campanhas do que desfiles (mas ela já esteve nas passarelas do Fashion Rio, desfilou para a Cia Marítima, entre outras), Cris não concora com as manifestações de protesto contra as modelos magras, que recentemente, abalaram os desfiles na Europa. "Acho que eles queriam chamar atenção. Afinal, modelo tem que ser magra".

E como o assunto é moda, Cris deixa a dica do que para ela, deixa uma mulher muito elegante: "sato alto", diz ela, que não abre mão de um jeans e revela não ter uma roupa que jamais usaria. "Acho que temos que nos vestir de acordo com a ocasião".


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Cris Noronha conta que começo tardio não atrapalhou a carreira