A etapa competitiva do festival de documentários É Tudo Verdade terminou no final de semana, com Cidadão Boilesen, de Chaim Litewski, como grande vencedor. Pelo primeiro lugar na categoria Competição Brasileira de Longa e Média-Metragem, o filme recebeu R$ 100 mil. Ele fala sobre Henning Albert Boilesen, um empresário que teve seu nome ligado ao financiamento da repressão política durante a ditadura militar.

A categoria teve também uma menção honrosa, para Corumbiara, de Vincent Carelli, que segue a pista de sobreviventes de um massacre de índios isolados em Rondônia, na década de 80.

Na categoria Melhor Documentário da Competição Internacional de Longa e Média-Metragem o vencedor foi VJs de Mianmar – Notícias de um País Fechado, de Anders Hogsbro Ostergaard, da Dinamarca, que levou R$ 15 mil. Duas menções honrosas foram concedidas: a Segundas Sangrentas e Tortas de Morango, de Coco Schrijber, da Holanda, e a René, de Helena Trestikova, da República Tcheca.

Nas categorias de curta metragem, venceram o brasileiro No Tempo de Miltinho, de André Weller, e Arrancando a Alma, da americana Barbara Klutinis, recebendo R$ 6 mil cada. As menções honrosas foram três: Chirola, de Diego Mondaca, da Bolívia, Escravos, de Hanna Heilborn e David Aronowitsch, da Suécia, e o brasileiro Leituras Cariocas, de Consuelo Lins.

O curta Nello’s, de André Ristum, ganhou R$ 10 mil pelo Prêmio de Aquisição Canal Brasil, além de uma menção honrosa no Prêmio ABD São Paulo de Melhor Curta-Metragem Brasileiro, vencido por Ser Tão, de Luiz Guilherme Guerreiro.

O festival, encerrado ontem em São Paulo e Rio de Janeiro, segue para Brasília, onde as exibições acontecem de 14 a 26 de abril.

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Cidadão Boilesen ganha prêmio principal do É Tudo Verdade