A relação entre futebol e música continua em alta. No passado, Pelé, Garrincha, Zico se aventuraram em composições. Ronaldo, Fred e Rogério Ceni também viraram tema de canções. Ídolos do futebol continuam rabiscando novas letras de música e, hoje, no dia do compositor, o VirgulaEsporte relembra esses casos.

Recentemente, Ronaldo Fenômeno, ao deixar o gramado do Prudentão, em Presidente Prudente, depois do histórico gol contra o Palmeiras – que marcou seu renascimento como artilheiro depois de um ano afastado dos gramados, lembrou: “É como ele (Marcelo D2) diz na música incrível que fez: ‘Ronaldo é gol’. Espero que seja assim sempre. Quando se joga futebol, o melhor momento é aquele em que estamos cara a cara com o gol. E gol é o que melhor sei fazer. Sou iluminado”. Para Ronaldo, o rap de Marcelo D2 descreve com sabedoria sua personalidade.

Los Caipirados? Sim! Até bandas pouco conhecidas aproveitam a fama de jogadores para criar novas canções. A letra de “Fred Matador” é sucesso do grupo que se inspirou nos belos gols do atacante do Fluminense, incentivando Parreira a levar o atleta para a Copa do Mundo de 2006.

Mas não é só no ataque que as músicas ganham forma em homenagem aos ídolos. Rogério Ceni também virou assunto nas conversas do grupo de reggae Planta e Raiz e, no final das contas, uma nova música também estava criada com a letra: “do goleiro matador, bate a falta e faz o gol”.

O próprio Mundial de 2006 também inspirou o Rappa na música “Eu Quero ver Gol”. A banda citou quase todos os jogadores presentes na competição pedindo tentos à todos os 23 que vestiam a camisa do Brasil.

E as inspirações vêm só dos gramados brasileiros? Nada disso. Luca Toni, um dos maiores atacantes italianos em atividade, ganhou uma música de Matze Knop. O cantor aproveitou a parceria do jogador com o francês Ribery e criou uma rima na canção “Numero Uno”.

Composta por Richard Rodgers e Oscar Hammerstein II, a música “You Will Never Walk Alone” é um dos maiores sucessos nos estádios. Foi na década de 60, em Liverpool, com a torcida do time que leva o nome da cidade, que ela começou a ser entoada nas arquibancadas. Um trecho cantado pelos fãs dos reds foi incluído na canção “Fearless”, de Pink Floyd, no Meddle, de 1971.

Exportar talentos no futebol é com o Brasil. E isso não é nenhuma novidade. Agora na música… A banda Vágner Love, da Inglaterra, e a Wagner Love, da Alemanha, foram inspiradas no atacante do Palmeiras, que jogava no CSKA, de Moscou.

Agora, também cantores


Quem achava que jogador de futebol era só inspiração de letra, ou apenas atleta, se enganou. Quem não lembra da dupla Romário e Edmundo? Dentro de campo foi uma briga atrás da outra, mas com o microfone na mão, os dois compuseram o “Rap dos Bad Boys”, inspirado neles mesmos. “Romário e Edmundo trazem a paz para a nação, parem com a violência e não arrumem confusão”, cantavam os atacantes.

Nesse quesito os corintianos já sentem falta de Carlitos Tevez. O argentino ganhou uma música exclusiva para ele, e também soltou a voz ao lado do Piola Vago, no melhor ritmo da cumbia, agradecendo a alegria por poder ser jogador de futebol.

Mas talvez a melhor música que tenha jogadores vocalistas seja a da Inter de Milão. Zanetti, Crespo, Figo, Maicon, entre outros, soltam a voz na canção “Pazza Inter”, para comemorar o título do Campeonato Italiano. O sucesso imediato até hoje é entoado pelos torcedores nas arquibancadas do Giusseppe Meazza. Veja os vídeos ao lado.


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No dia do compositor, Futebol invade o mundo musical no Brasil e no exterior