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O governo gasta mais do que arrecada e superávit primário
teve queda de 54% em fevereiro, o pior resultado para esse mês desde 2005. O
dinheiro dos impostos diminuiu em relação ao mesmo período do ano passado, mas
as despesas com o funcionalismo público aumentaram muito. No mês de fevereiro,
a União registrou déficit de R$ 926 milhões, o primeiro resultado negativo
desde 1997.
O resultado já era esperado por analistas, mas agora muitos
sugerem que o Planalto reveja suas metas para as contas públicas. Na soma do
primeiro bimestre, o governo conseguiu economizar apenas o equivalente a 2% do
PIB, abaixo da meta deste ano. O chefe do Departamento Econômico do Banco
Central, Altamir Lopes, diz que o resultado é indesejado, mas que não é tão
ruim quanto parece.
O valor poupado em fevereiro foi insuficiente para pagar
pouco mais de R$ 10 bilhões em juros do dinheiro que o governo deve aos bancos.
O Secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin, afirma que, apesar dos
problemas no setor público, o Brasil vai conseguir superar a crise. O
especialista em contas públicas não esconde a indignação diante do crescimento
dos gastos de custeio no governo Lula no primeiro bimestre.
O professor Raul Veloso desdenha as visões otimistas de
setores do governo e afirma que a meta de superávit primário deste ano “já
era. Já o professor do Ibmec de São Paulo, Alexandre Chaia, espera melhora na
saúde das contas públicas com as injeções de impostos a partir do segundo
semestre. Ele acentua que o governo Lula vai tentar reequilibrar o setor
público pela via da arrecadação e não pelo corte dos gastos improdutivos.
O professor Alexandre Chaia salienta que a expansão dos
gastos de custeio no governo representam um peso em momento de crise. Ele diz
que a esperança de alívio nas contas públicas vai ocorrer no médio prazo, caso
o Banco Central derrube a Selic para menos de 10%.