Em entrevista coletiva realizada neste sábado (25), a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, afirmou que está sofrendo de um linfoma, tipo de câncer no sistema linfático. “Tenho certeza de que vou superar essa doença”, disse a ministra, que está iniciando um tratamento com quimioterapia no hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, com duração média de quatro meses.
Dilma garantiu que a doença não vai impedi-la de prosseguir no comando da Casa Civil – e, como é possível supor, as articulações para se tornar candidata do PT à Presidência da República nas eleições do ano que vem – nem a fará diminuir sua carga de trabalho. “Vou manter minhas atividades no mesmo ritmo. Não há incompatibilidade entre trabalho e tratamento”, explicou ela.
De acordo com a equipe média do Sírio-Libanês, o linfoma da ministra – detectado há aproximadamente um mês – está em estado inicial e, por isso, o tratamento não será agressivo. Ela teve um tumor de dois centímetros abaixo de sua axila direita retirado há cerca de duas semanas.
Dilma receberá medicação em sessões de quatro horas, em média por meio de um cateter, chamado “porth cath”, e será submetida a exames periódicos para detectar o provável retrocesso da doença. O tratamento deverá ter aproximadamente quatro meses, segundo a equipe de oncologia do Sírio-Libanês.
