Os Estados Unidos superaram nesta sexta-feira (08/05) o México no número de casos confirmados da gripe suína, informou o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC, na sigla em inglês). Os EUA contabilizam agora 1.639 casos confirmados da doença em 43 estados, enquanto no México o número de doentes chega a 1.364.
Segundo o CDC, os casos confirmados nos EUA subiram 83% desde a quinta-feira (07/05), quando havia 896 doentes, em 41 estados. O grande aumento no número de casos confirmados não corresponde necessariamente a novos casos, mas em parte à atualização da base de dados.
Até o momento, foram registradas duas mortes nos EUA devido à gripe suína, a primeira de uma criança mexicana de 2 anos que estava no Texas, e a segunda de uma professora do mesmo estado que estava nas ultimas semanas de gravidez, enquanto no México 45 pessoas perderam a vida até o momento.
O diretor interino do CDC, Richard Besser, afirmou que a situação dos dois países vizinhos “não é comparável”, porque o surto ocorreu antes no México e de forma mais virulenta, com mais mortes, algo que ainda não ocorreu nos EUA.
No mundo todo, os casos confirmados de contagiados com o vírus H1N1 já somam 2,5 mil, em 25 países, segundo os últimos dados da Organização Mundial da Saúde (OMS).
Canadá
Uma mulher canadense infectada com o vírus da gripe suína morreu nesta sexta-feira (08/05) na província de Alberta, mas as autoridades sanitárias ainda não confirmaram se o falecimento está relacionado com a infecção. A informação é do canal de TV “CBC”.
O Canadá tem atualmente 214 casos da gripe suína, e este seria a primeira morte causada pelo novo vírus no país.
O não-esclarecimento das autoridades sanitárias de Alberta sobre a infecção da gripe tem sido criticado pelos partidos da oposição e pela imprensa local, que acusam o Governo provincial de esconder informação.
O líder da oposição em Alberta, o liberal David Swann, acusou o Governo provincial de “manter o público desinformado”.
Alberta é a única província canadense que tem um caso grave da gripe suína. As autoridades só confirmaram a ocorrência do vírus semana depois de ser detectado, e em princípio se negaram a fornecer detalhes sobre o paciente.