Um soldado norte-americano no Iraque foi detido por suposto envolvimento na morte de cinco colegas, também militares dos Estados Unidos, durante um tiroteio registrado nesta segunda-feira (11). As mortes ocorreram em Liberty, base militar situada perto de um aeroporto da capital iraquiana, disseram fontes oficiais.

Um primeiro comunicado da força internacional destacada no Iraque e liderada pelos EUA informou sobre a morte de cinco soldados americanos por volta das 14h (8h, Brasília).

Mais tarde, o Pentágono informou que um soldado americano tinha sido detido por suspeita de estar vinculado ao tiroteio. O porta-voz do Pentágono Bryan Whitman, segundo uma nota publica na internet, qualificou o tiroteio de um “evento trágico e inesperado” e disse que o incidente estava sendo investigado.

Para o coronel John Robinson, porta-voz da força multinacional e citado também pelo Pentágono, o tiroteio é uma “tragédia terrível”.

RENÚNCIA

Também nesta segunda-feira, o chefe das forças dos Estados Unidos no Afeganistão, o general David McKiernan, deixou seu cargo e será substituído pelo general Stanley McChrystal, segundo informações da imprensa local.

As redes <i>CNN</i> e <I>MSNBC</i> de televisão citaram como fonte de suas informações funcionários do Pentágono, e afirmaram que o secretário de Defesa americano, Robert Gates, fará um anúncio oficial possivelmente ainda hoje.

McKiernan, general de três estrelas do Exército de EUA, assumiu em 3 de junho de 2008 o comando da Força Internacional de Assistência à Segurança (Isaf) no Afeganistão, da qual fazem parte tropas da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan). Em 6 de outubro, assumiu também o comando das forças americanas que não operam sob comando da Aliança.

O Governo do presidente americano Barack Obama mudou suas prioridades estratégicas e, enquanto anunciou um cronograma para a redução da presença militar americana no Iraque, organizou o envio de pelo menos 21 mil soldados a mais ao Afeganistão, onde há pelo menos 36 mil soldados dos EUA.


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Soldado americano mata cinco colegas no Afeganistão