Cientistas japoneses conseguiram criar em laboratório, por meio de engenharia genética, saguis fluorescentes. O estudo foi publicado na edição da última quarta-feira da revista Nature. Quando colocados sob uma luz ultravioleta, dessas encontradas nas pistas de dança das baladas, os macaquinhos de origem brasileira ficam com as patas brilhando.

O objetivo da pesquisa realizado por cientistas do Instituto Central de Animais Experimentais e da Escola de Medicina da Universidade Keio no Japão, é entender o processo de modificação genética de animais para ajudar no desenvolvimento de formas para tratar doenças como o Mal de Parkison. O destaque dessa pesquisa não é tanto a alteração genética, pois isso já foi conseguido antes, mas o fato de que um dos macacos transmitiu o gene modificado para seu filhote, que também passou a produzir o gene fluorescente.

A Proteína Fluorescente Verde (GFP, na sigla em inglês) é natural de uma espécie de água-viva e foi descoberta em 1962 pelo japonês Osamu Shimomura, o que lhe rendeu um Prêmio Nobel de Química em 2008 junto com os americanos Martin Chalfie e Roger.


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Estudo com modificação genética foi realizado por cientistas japoneses