O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) teve alta de 4,1% neste mês, passando para 106,4 pontos, contra de 102,2 em maio. Este é o maior nível desde setembro de 2008 (109,2 pontos), considerando-se dados como o ajuste sazonal. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (25) pela Fundação Getúlio Vargas (FGV)
Neste mês, tanto as avaliações sobre a situação presente quanto as expectativas para os próximos meses superaram as realizadas no mês anterior. O Índice da Situação Atual (ISA) subiu 5,4%, para 106,1 pontos, contra 100,7 um mês antes. O Índice de Expectativas (IE), por sua vez, avançou 4,3%, para 108,2 pontos, contra de 103,7 em maio – também o maior nível desde setembro de 2008 (108,6).
A proporção dos consumidores que avaliaram neste mês a situação econômica atual como boa elevou-se de 8,3% para 10,0% do total; a dos que a julgam ruim reduziu-se de 46,1% para 40,3%.
A maior contribuição para o resultado do ICC neste mês veio do indicador que mede as expectativas em relação à situação econômica nos próximos seis meses. Entre maio e junho, a proporção de consumidores que preveem melhora aumentou de 28,3% para 30,9%; e a parcela dos que projetam piora diminuiu de 18,4% para 14,8%.
O levantamento da FGV é realizado com base em uma amostra de mais de 2 mil domicílios em sete das principais capitais brasileiras. A coleta de dados para a edição de junho foi realizada entre os dias 29 de maio e 19 de junho.
