No momento pode parecer utópico, mas o escritório internacional de arquitetura Vincent Callebaut desenhou um prédio para incorporar um conceito que tem sido bastante discutido atualmente: o de fazenda urbana.
Muitas cidades ao redor do mundo têm adotado medidas para tornar a vida mais sustentável. Um dos movimentos é trazer o produtor rural para perto dos centros urbanos e assim abastecer a população de produtos frescos, que implicam no menor uso de fertilizantes químicos e gastos com transporte, por exemplo.
Com essa ideia em mente, surgiu o prédio chamado Libélula (ou Drangonfly, em inglês), batizado assim devido ao seu design, que lembra a asa do inseto. A estrutura teria entre 600 e 700 metros, algo em torno de 130 andares, capaz de acomodar 28 culturas diferentes de frutas, vegetais e grãos. Teria espaço até para produção de carne e derivados de leite, além salas para laboratórios e escritórios . E claro, toda energia seria fornecida a partir da geração solar e eólica.
Os espaços entre as asas foram concebidos para melhor aproveitar a energia solar. Durante o verão, a ventilação natural manteria a temperatura amena. Os jardins verticais externos serviriam para filtrar a água da chuva e, com água tratada que foi utilizada dentro do prédio, o abastecimento das plantações estaria garantido.
