O reality show No Limite 4 estreou ontem à noite, na Globo. E já deu um show de produção e edição, principalmente para olhos quase já acostumados com o (ainda) amadorismo de A Fazenda, o reality da Record.

Zeca Camargo continua no comando da atração, e não dá pra imaginar o programa sem ele, assim como não dá pra pensar o BBB sem Bial. Um apresentador forte é um dos três pilares das produções de Boninho, diretor tanto de No Limite quanto do BBB. Outro ponto em comum? Mulheres “gostosas”, que nesta edição abundam (com o perdão do trocadilho), cumprindo provas de biquíni e preenchendo estereótipos, como a auto-intitulada “Índia”, que usava ontem uma sainha de palha.
 
O outro pilar é o envolvimento do telespectador na decisão de quem ganha o prêmio. Por isso, nessa edição, Boninho resolveu colocar o voto do telespectador na história, fórmula do BBB e diferentemente das outras edições de No Limite.

Nesta edição, dois participantes vão para a berlinda, duas vezes por semana, mas quem decide quem sai é o público. Essa fórmula geralmente leva à premiação dos “coitadinhos pobrinhos”, como a gente bem sabe, mas agrada ao público – e deve refletir na audiência.

Ontem a equipe laranja perdeu a primeira prova e acabou tendo de indicar dois de seus participantes para o “paredão”. Estão na berlinda Bia, indicação do líder, e Eneida, indicação do grupo. Quem sai? A resposta você vê no domingo, depois do Fantástico, na Globo.


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No Limite 4 dá show de produção e mistura fórmulas para sucesso de audiência