Como se já não bastasse ser o dono de uma fortuna estimada em 440 milhões de libras, Paul McCartney vai ficar ainda mais rico. Em nove anos, o ex-Beatle, segundo o Sunday Times, estará apto a reivindicar os direitos autorais do catálogo dos Beatles.

Quando a banda se desfez, em 1970 – embora a banda tenha deixado de compor em conjunto em 1969 –, McCartney e John Lennon perderam o controle do catálogo do grupo, embora continuassem recebendo os royaltes pelas músicas.

Quase todas as faixas dos Beatles foram adquiridas por Michael Jackson, e estas 250 músicas estão hoje na lista de bens da Sony/ATV Music Publishing, dividida entre Jackson e a Sony.

De acordo com a lei norte-americana que norteia a aquisição de direitos autorais, de 1976, deu aos compositores a chance de retomar o controle dos direitos sobre seus trabalhos, contato que sejam anteriores a 1978 depois de dois períodos seguidos de 28 anos, ou seja, 56 anos. As composições dos Beatles registradas em 1962 estarão dentro desta lei apenas em 2018, enquanto que as faixas criadas em 1970 irão se encaixar na lei em 2026.

Lennon e McCartney perderam os direitos de suas músicas quando a Northern Songs, criada seis anos para difundir as composições do grupo, foi vendida para a ATV Music. Posteriormente, a empresa foi parar nas mãos de Michael Jackson, que pagou cerca de 47 milhões de dólares para obtê-la.


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Paul McCartney poderá reivindicar controle sobre catálogo dos Beatles daqui a nove anos