Joe Jackson, o pai do falecido cantor Michael Jackson, que completaria 51 anos neste fim de semana, pediu que “se faça justiça” e que todos os envolvidos na morte de seu filho “paguem” por isso, em uma entrevista transmitida hoje pela rede de televisão NBC.

“Alguém tem que pagar por isso, mas não só alguém, todos aqueles que estiverem envolvidos. Queremos que se faça justiça”, disse Jackson, em entrevista à NBC no sábado, após a divulgação de que a morte de Michael, no dia 25 de junho, em Los Angeles, aconteceu em circunstâncias que as autoridades definiram como um “homicídio”.

As autoridades da Califórnia confirmaram na sexta-feira (28) que Michael morreu por uma intoxicação aguda do anestésico Propofol, um medicamento com uma alta dose de benzodiazepina, composto utilizado contra insônia e ansiedade.

Durante a entrevista, o pai de Michael não mencionou o nome do ex-médico do astro, o cardiologista Conrad Murray, que reconheceu que o cantor utilizava frequentemente esse remédio de uso estrito hospitalar para combater sua insônia.

“Não estou zangado, mas furioso, porque não tinha nem ideia do que Michael passava, no sentido médico”, assegurou o pai do cantor, que disse não saber que seu filho sofria de insônia ou que tomava remédios tão potentes para conseguir dormir e diminuir suas dores.

Jackson assegurou que “a primeira vez” que ouviu o nome desse remédio foi quando conheceu os detalhes da autópsia de seu filho, que relacionou a parada cardiorrespiratória que tirou a vida do cantor a uma overdose de Propofol.

O artista será enterrado na quinta-feira, no cemitério Forest Lawn, em Los Angeles.


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Pai de Michael Jackson diz que "alguém tem que pagar" pela morte de seu filho