Na última sexta-feira (2), o Rio de Janeiro foi escolhido pelo Comitê Olímpico Internacional (COI) como a sede das Olimpíadas de 2016. A imprensa de todo o mundo destacou a decisão como uma prova da força do Brasil entre os emergentes e o papel de liderança do país na América Latina.
Para o jornal americano The Wall Street Journal, especializado em economia, o país mostrou a concretização de sua ascensão política e econômica. A publicação cita também as recentes descobertas de petróleo e a influência nas conversas sobre comércio internacional como outros fatores positivos no Brasil.
Já o jornal espanhol El País, destacou o papel o presidente Luís Inácio Lula da Silva e de Fernando Henrique Cardoso, que o antecedeu, no atual momento do Brasil. A publicação lembrou que o país é a nona economia do mundo, mas com potencial de crescimento para o futuro.
Por aqui, o presidente Lula, durante seu programa semanal de rádio, Café com o Presidente, afirmou que os gastos previstos para a organização das Olimpíadas de 2016 devem ser vistos como investimentos e não como despesas.
“Nós temos que perguntar não quanto o Brasil vai gastar, mas quanto o Brasil vai ganhar com a realização das Olimpíadas. É acreditando assim que a gente vai fazer uma grande Olimpíada”, argumentou o presidente.
O orçamento inicial para os Jogos Olímpicos prevê gastos de R$ 28,8 bilhões, sendo que deste total R$ 25 bilhões são de recursos públicos.