A mudança nos critérios de distribuição dos royalties de exploração de petróleo do pré-sal poderá fazer com que o Rio de Janeiro não tenha condições de promover as obras previstas para os Jogos Olímpicos de 2016, segundo o presidente do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), Carlos Arthur Nuzman.
“A redução da receita da exploração do petróleo deixará o Estado do Rio de Janeiro sem condições de fazer as obras necessárias para os Jogos de 2016. Qualquer decisão que afete a capacidade do Estado do Rio de Janeiro de cumprir várias obrigações tem impacto negativo na organização dos Jogos e, se não for remediada, representará uma quebra de contrato”, disse o dirigente por meio de comunicado.
Nuzman assegurou que esta situação terá “um impacto negativo” na organização dos Jogos, e deverá causar uma crise com o Comitê Olímpico Internacional (COI).
O governador do Estado, Sérgio Cabral, se manifestou da mesma forma no último fim de semana e pôs em xeque tanto a organização dos Jogos como a Copa do Mundo de 2014.
A emenda Ibsen Pinheiro, que muda as regras do pré-sal, ainda terá que ser analisada pelo Senado e poderá receber veto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.