A Universidade da província sul-africana de Free State já conta com o Laboratório de Controle de Doping que será utilizado durante a Copa do Mundo, com os sistemas e maquinários mais modernos para os exames.

“Temos uma equipe nova, com tecnologia de ponta, avaliada em 3,9 milhões de Rands (US$ 517 mil) para realizar os testes de doping”, disse à agência “Sapa” o diretor do laboratório, Pieter van der Merwe, que confirmou que o laboratório conta com instrumentos que estão “entre os melhores do mundo”.

Pelo menos dois jogadores de cada equipe deverão passar por análise antidoping após cada partida, segundo informou a Fifa em fevereiro.

O laboratório dirigido por van der Merwe conta com reconhecimento oficial e o respaldo da Agência Mundial Antidoping, e já fez análises em grandes eventos esportivos internacionais que aconteceram no país, como o Mundial de rugby de 1995 e a Copa das Confederações de 2009.

Só há dois laboratórios deste tipo em toda a África, um na Tunísia e outro na cidade sul-africana de Bloemfontein, a cerca de 400 quilômetros de Johanesburgo, que receberá as amostras de urina e sangue dos jogadores.

Até hoje, apenas três jogadores tiveram doping comprovado em Copas do Mundo: o haitiano Jean Joseph (Alemanha, 1974), o escocês Willie Johnston (Argentina, 1978), e o ídolo argentino Diego Maradona, hoje técnico da seleção de seu país, flagrado nos Estados Unidos, em 1994.

A Comissão Médica da Fifa obteve dos 32 médicos das seleções classificadas a assinatura de um memorando no qual se comprometem a lutar contra o doping, e a expectativa é de que não haja nenhum caso.


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Controle de doping na Copa terá equipamentos mais modernos disponíveis