Se o amistoso contra o Zimbábue é visto pelo técnico Dunga como uma oportunidade para dar ritmo de jogo à seleção brasileira às vésperas da Copa do Mundo, para o treinador da equipe africana a partida tem valor semelhante ao de uma decisão de Mundial.

Norman Mapeza, que comandará Zimbábue nesta quarta-feira (às 10h30 de Brasília), em Harare (capital do país), mal consegue esconder sua empolgação com o que define como “a oportunidade de uma vida”.

“É uma partida importante para mim como técnico e também para os jogadores, porque é a oportunidade de uma vida. Além disso, o que é mais importante, poderemos demonstrar ao Brasil que podemos jogar contra eles e que sabemos jogar”, afirmou o treinador da seleção que ocupa a 110ª posição no ranking da Fifa – o Brasil está no topo da lista.

Mapeza lamentou apenas o fato de ter tido pouco tempo para entrosar seu elenco, já que a equipe se reunir apenas na segunda-feira.

“Seria melhor se tivéssemos mais alguns dias, porque assim fica um pouco difícil saber quem está ou nao em boa forma. Terei que conversar com eles, um a um, e descobrir sua condição física”, explicou.

Sobre Benjani Mwaruwari, capitão da seleção zimbabuana, Mapeza informou que o atacante apresenta indícios de ter uma lesão no joelho, mas disse que, “se ele sentir que pode jogar, seja dez minutos ou toda a partida”, deverá escalá-lo.

A seleção brasileira deverá desembarcar na noite desta terça-feira (pelo horário local) no aeroporto de Harare. Na quinta, um dia após o amistoso, os jogadores visitarão as Cataratas Vitória, localizadas no noroeste do país, na fronteira com Zâmbia.


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"Jogar contra o Brasil é a oportunidade de uma vida", diz técnico do Zimbábue