O Dia da Consciência de Negra, 20 de novembro, deveria ser feriado no futebol brasileiro. Afinal, sem os negros, o Brasil não teria uma história tão vitoriosa na modalidade.
Essa opinião é do pentacampeão do mundo Cafu que em uma visita ao Museu do Futebol falou sobre a importância do negro para a história do futebol brasileiro (veja vídeo acima)
Essa história é exatamente o que o Museu do Futebol mostra neste sábado (20) com duas atividades. Uma delas baseada na globalização que traz diversos negros jogando por várias seleções como Eusébio em Portugal.
Além disso, educadores mostram que a inclusão dos negros no futebol brasileiro não foi nada fácil. No começo da modalidade no país, eles não eram sequer aceitos como sócios no clubes.
O futebol sempre foi um esporte elitizado no país o que trazia uma “exclusão” de parcela da sociedade, muito pelo momento em que chegou ao Brasil, apenas sete anos após o fim da escravidão.
No entanto, desbravadores negros mostraram que o futebol também era deles, afinal, a magia e o encanto vinham deles. Domingos da Guia, Leonidas da Silva, Pelé, Garrincha e tantos outros. Alguém ainda tem dúvida que o futebol não teria graça?
Essa matéria homenageia a todos os negros, não só aqueles que encantam no futebol, mas aqueles da música, da arte ou da televisão, ou também, aquele trabalhador comum, principalmente aqueles que precisam, infelizmente, sofrer com preconceitos diários.
Agradecemos também aos negros Pelé, Garrincha, Leônidas da Silva, Domingos da Guias e os demais do futebol por terem mostrado que a modalidade não é apenas um esporte e sim uma arte de fazer as pessoas sorrirem.