Para o advogado José Arteiro Cavalcante, contratado pela família de Eliza Samudio para atuar como assistente de acusação do Ministério Público no processo sobre o suposto assassinato da estudante, apenas o goleiro Bruno Souza, ex-Flamengo, e outros três comparsas participaram do crime.

A declaração está nas alegações finais sobre o processo apresentadas à juíza Marixa Fabiane, do 1º Tribunal do Júri de Contagem (MG). No documento, além do jogador, que era amante da vítima, Luiz Henrique Romão (o Macarrão), braço direito do atleta, Sérgio Rosa Sales (o Camelo), primo do jogador, e o ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, seriam os responsáveis pela execução da garota de forma direta ou indireta, recomendando que todos sejam levados a júri popular.

Os outros cinco réus no processo, a ex-mulher do jogador Dayanne de Souza, Wemerson Marques de Souza, o Coxinha, Flávio Caetano de Araújo, Elenílson Vítor da Silva e Fernanda Gomes de Castro, outra amante de Bruno, teriam participado em menor grau.

Para Arteiro, o goleiro Bruno foi mandante do crime que foi “covarde e premeditado, fruto da prepotência e da impunidade” de uma pessoa que achava que “poderia, em face de sua fama e seu dinheiro, matar quem fosse uma pedra em seu sapato” (sic).

Todavia, o promotor de Justiça Gustavo Fantini, que participou do processo pelo Ministério Público, pode ter seguido linha de acusação distinta à de Arteiro em suas alegações finais, já que seu posicionamento foi apresentado anteriormente. Agora, é a vez dos advogados de defesa apresentarem suas alegações. O prazo vai até 3 de dezembro.


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Para advogado, Bruno mandou assassinar Eliza