Fotos e pôsteres de O Discurso do Rei
Preocupado com a classificação que o filme recebeu nos Estados Unidos, o produtor executivo de O Discurso do Rei, Harvey Weinstein, considera a hipótese de reeditar o filme, cortando as cenas “problemáticas”.
A questão é que o personagem de Colin Firth, o rei George VI, fala muitos palavrões em alguns trechos. Entretanto, os xingamentos fazem parte do contexto, e sua omissão pode transformar radicalmente algumas sequências.
Mas, embora no Reino Unido – onde lidera as bilheterias há três finais de semana – tenha sido liberado para maiores de 12 anos, nos Estados Unidos o filme recebeu um selo R, o que determina que menores de 17 anos só podem assistir se estiverem acompanhados de um dos pais ou algum outro adulto responsável.
Um dos campeões de indicações ao Oscar – com 12 – O Discurso do Rei pode acabar prejudicado com a classificação R, na opinião do produtor. Seu plano é conseguir um PG-13, que indica que há material não apropriado para menores de 13 anos, ou mesmo um PG, que sugere apenas que algumas partes não são apropriadas para crianças.
“Os números ingleses são enormes porque a classificação permite que famílias assistam ao filme juntas. Tom e eu estamos tentando encontrar uma forma única de fazer isso (a reedição), mas manter a visão dele do filme”, disse Weinstein, se referindo ao diretor, Tom Hooper.
O produtor tentou a reclassificação sem fazer cortes, mas teve seu pedido negado. Caso a tal versão reeditada chegue mesmo aos cinemas, isso vai acontecer apenas após o Oscar, que acontece no próximo dia 27.