O vice de marketing do Corinthians, Luiz Paulo Rosemberg, falou com exclusividade ao repórter JP Fábio Seródio sobre o estádio do Corintthians, que ainda não saiu do papel.

Ele justificou o atraso por conta do esmero no projeto: “há uma equipe de mais de 20 engenheiros que está cuidando desde o material que será usado nas tomadas até como serão as escadas rolantes”, disse, antes de engatar outra desculpa: “o Estádio do Corinthians é o que está tendo o desenvolvimento mais rápido dentre todos, que começaram dois anos antes”, afirmou, explicando que em seis meses, a arena já tem o projeto aprovado pela Prefeitura de São Paulo e pela FIFA: “as obras devem começar mês que vem”, afirmou.

Mesmo com a demora, ele não teme alguma reviravolta que tire a abertura da Arena de outro lugar do país: “Não há concorrente algum (…) tem que ser em São Paulo, o único lugar capaz de hospedar as pessoas que vem ao evento”, afirmou. Em tempo: a FIFA deve oficializar em julho o estádio da abertura.

Outra questão importante é quanto a tubulação da Petrobras que, inclusive, já estaria acertada entre o clube e a Petrobras. Sobre isso, Rosemberg disse que “os dutos estão onde sempre estiveram (…) mas é importante ser dito que esta obra é pequena (…) toma quatro a cinco meses (…) não está no caminho crítico. O estádio demora três anos para ser construído e vai ser escolhido o melhor momento para esta remoção. É uma operação tranquila e não é impeditiva ao começo ou ao desenvolvimento da obra”.

O último item nas pendências para o estádio é com o Ministério Público que cobra a não utilização do terreno para o fim a qual foi concedido pelo Estado (construção do estádio) em tempo. “Estamos em contato com a Promotoria para corrigir a falha dos que receberam este terreno há 20 anos e não fizeram a obra”, concluiu. 


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Obras do estádio do Corinthians começam em maio