Os 40 milhões de euros que o Atlético de Madrid pagará ao Porto para contar com os serviços do atacante colombiano Falcão Garcia transformaram sua transferência na mais cara da história do futebol português.
O recorde foi destacado nesta sexta-feira por todos os jornais esportivos lusos em suas manchetes, ressaltando que o montante total da operação ainda pode chegar a 47 milhões de euros em função das variáveis estipuladas, o que superaria inclusive o valor da cláusula de rescisão, de 45 milhões.
A transação supera as transferências mais caras registradas até agora em Portugal, como a do brasileiro Anderson ao Manchester United (31,5 milhões de euros), as de Pepe, Di María e Fábio Coentrão ao Real Madrid (por cerca de 30 milhões) e a de Ricardo Carvalho ao Chelsea (30 milhões de euros).
Todos eles e o próprio Falcão têm em comum o empresário Jorge Mendes. O agente foi contratado pelo colombiano há poucos meses, segundo confirmou o próprio atacante através das redes sociais em junho.
Além de Falcão Garcia, o representante português – que também defende os interesses de José Mourinho e Cristiano Ronaldo, entre outros – negociou a transferência de Rúben Micael, do Porto, para o mesmo Atlético de Madrid por cinco milhões de euros.
O meio-campo ofensivo, chamado com regularidade nas últimas convocações da seleção portuguesa por Paulo Bento, muda de ares na busca de novas oportunidades após um ano e meio no Porto. Segundo o clube madrilenho, Micael será cedido este ano ao Real Zaragoza.
A imprensa lusa também especulou nesta sexta-feira o interesse do Chelsea – treinado pelo ex-treinador do Porto, André Villas-Boas – em contratar o lateral uruguaio Álvaro Pereira e o meio-campo João Moutinho, outros destaques do clube português.