Em entrevista à Alfa de dezembro, Boni confessou seu perfeccionismo. “Sofro de ansiedade, sou intolerante com tudo. Quem quer ser eficiente, não pode tolerar erro”.
Para a publicação, o diretor também falou sobre a obra O Livro do Boni, lançado no início deste mês. “Fiz o livro em quatro meses. Sozinho. Mesmo sem qualidade literária, queria que fosse a expressão dos meus pensamentos. O Jô levou cinco anos escrevendo o dele. Com auxílio”, declarou.
Ainda de acordo com a revista, o veterano põe prazos para tudo, até no tratamento de câncer que precisou fazer recentemente. “Falei: vamos direto. Se tiver horário no sábado e domingo, eu quero! E pronto, já me livrei da doença. Só não consegui botar prazo até hoje para emagrecer”, comentou.
Já sobre o desentendimento com Roberto Irineu Marinho, o depoimento de Boni mostrou que as relações agora estão mais acertadas.
“Eu o quero bem. Entendo que tenha decidido levar a empresa para outro rumo. Só acho que eu poderia ter continuado a dar uma contribuição, mesmo com as mudanças, se tivesse havido mais transparência na minha saída”, finalizou.