Quico, personagem da série Chaves, intepretado por Carlos Villagrán
Tá com vontade de ouvir o Quico, da série mexicana Chaves, soltando um “você não vai com a minha cara?” ou “Ai, cale-se, cale-se, cale-se que você me deixa loooouco!!!”? Você pode matar essa saudade a partir das 16h na twitcam com o dublador do personagem, Nelson Machado (veja foto abaixo do link), no Diário de SP.
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Carlos Villagrán é o ator que vive o filho chorão da Dona Florinda. Apesar do melhor amigo do Chaves ser rico e mimado, a infância de Villagrán foi muito pobre. Seus pais e irmãos eram tão humildes que não tinham nem colchão para jogar no canto da casa. A vida dura o fez trabalhar desde cedo.
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O convite para participar de O Chaves veio de Rubén Aguirre (Professor Girafales) e não de Roberto Bolaños, o Chaves. Na caracterização do personagem, o que deixa os fãs da série mais intrigados é como Villagrán fazia para ficar com as tais “bochechas de mamão macho”. Segundo o próprio, não havia truque. A verdade é que ele tem uma doença rara nos músculo do rosto que o faz inchar naturalmente as bochechas.
Durante os mais de 40 anos da série, boatos davam conta de um romance de Villagrán com Florinda Meza, intérprete de Dona Florinda, que até hoje é casada com Bolaños. Em agosto do ano passado, o próprio confirmou durante um programa de televisão peruano e causou um alvoroço. “Eu não vou negar, foi há muito tempo e durante as gravações do Chaves.
Por falar em Bolaños, ele e Villagrán ficaram mais de 20 anos sem se falar, depois que o marinheiro bochechudo deixou o humorístico. Segundo o próprio, Bolaños ficou incomodado com o fato do personagem estar mais popular que o Chaves.
A mágoa parecia irreparável, mas em abril de 2000, Villagrán participou de uma homenagem a Chespirito, que foi promovida por Roberto Gómez Fernandez, filho do criador. O programa foi exibido pela Televisa. Mas teve boato de que Carlos cobrou cachê para estar lá. Ou seja, bela amizade.
Em 2011, ao falar sobre sua relação com Florinda, o intérprete de Kiko anunciou sua aposentadoria dos palcos. “Eu não sou o mesmo de antes e as pessoas merecem respeito”, disse ele, que interpretava o personagem em circos pela América Latina.