O Bayern de Munique bateu o Real Madrid por 3 a 1 nos pênaltis nesta quarta-feira e se classificou para a final da Liga dos Campeões 2011/2012, a qual disputará em casa, na Allianz Arena, no dia 19 de maio.
Derrotado por 2 a 1 na primeira partida entre as duas equipes, disputada na Alemanha há oito dias, o Real devolveu o placar no estádio Santiago Baernabéu e provocou a realização do tempo extra. No entanto, 30 minutos não foram suficientes para que algum dos times balançasse a rede, e o adversário do Chelsea na decisão saiu nas penalidades.
A equipe espanhola fez 1 a 0 logo aos seis minutos do primeiro tempo, quando Di María aproveitou cruzamento da esquerda e chutou de primeira. A bola bateu na mão de Alaba, e o árbitro húngaro Viktor Kassai assinalou pênalti. Cristiano Ronaldo cobrou com extrema categoria no canto esquerdo e converteu.
O segundo gol do time da casa não demorou a acontecer. Aos 14 minutos, a zaga alemã vacilou e a bola ficou com Özil, que lançou Cristiano. O astro português finalizou no cantinho direito e tirou as chances de defesa de Neuer.
Se alguém achou que o Real arrancaria para uma goleada, o Bayern imitou o que o Chelsea fez diante do Barcelona na terça-feira e reagiu rapidamente. Aos 26 minutos, Pepe cometeu falta em Mario Gómez dentro da área, e Kassai marcou a penalidade. Robben chutou no cantinho e Casillas ainda tocou na bola, mas não o suficiente para evitar que ela entrasse.
As melhores chances do segundo tempo estiveram com Gómez, mas ele vacilou nas duas. Logo aos dois minutos, Lahm avançou pela direita e cruzou na cabeça do centroavante, que completou tirando tinta da trave. Aos 40, ele recebeu de Robben na marca do pênalti, mas se enrolou em vez de bater primeira e foi travado.
A prorrogação foi travada, sem nenhuma oportunidade clara de gol. Os visitantes atacaram mais, enquanto o Real tentava encaixar um contragolpe, o que acabou não acontecendo.
Nos pênaltis, Cristiano Ronaldo, Kaká e Sergio Ramos erraram suas cobranças. Casillas ainda defendeu os chutes de Kroos e Lahm, mas não foi suficiente.