Reino Unido terá restaurante de luxo apenas com presidiários como funcionários
Um respeitado chef da alta gastronomia resolveu abrir um restaurante diferenciado no Reino Unido. O estabelecimento de Alberto Crisci, no entanto, não chama atenção pelos pratos servidos, mas, sim, por quem irá prepará-los e servi-los: presidiários da cadeia de Cardiff.
A intenção do chef é empregar os presos para que estes tenham chance de trabalhar em um local de qualidade, em que poderão aprender uma profissão, muito além do que fazem em restaurantes fast food – único lugar onde, geralmente, conseguem emprego ao saírem do cárcere.
“Queremos ser uma espécie de agência de recrutamento para os presos. Um local onde eles possam encontrar trabalho de qualidade, ter orgulho e motivação, além de proporcionar bem para si e suas famílias”, explicou o chef.
Para trabalhar no restaurante, batizado de Cymru Clink, o preso precisa estar no fim de sua pena – entre 6 e 18 meses do fim da sentença –, ter resolvido seus problemas com álcool e drogas, além de ter o controle de sua raiva. Agressores sexuais não serão aceitos na empresa.
O restaurante, localizado em Monmouthshire, deve abrir as portas ao público no dia 19 de setembro e terá 30 detentos como funcionários. O salário pago será de R$ 45 por 40 horas semanais trabalhadas.