O furacão “Sandy” chega na noite desta segunda-feira (29) às proximidades de Nova York para encontrar uma metrópole praticamente paralisada, com evacuações e fechamentos de serviços públicos, instituições, empresas e até da bolsa.

Os estados de Nova York, Nova Jersey, Connecticut e a cidade de Nova York decretaram medidas de emergência e aceleraram todo tipo de preparativos, como a mobilização de unidades militares, para minimizar as consequências da tempestade.

A área metropolitana de Nova York, onde vivem cerca de 19 milhões de pessoas, está desde a noite de domingo sem transporte público (trens, metrôs e ônibus).

Ficarão fechados também os parques e as escolas, que atendem a 1,1 milhão de estudantes.

As evacuações afetam cerca de 375 mil moradores das zonas baixas da cidade mais suscetíveis de sofrer inundações, por causa da combinação de fortes chuvas com uma maré alta máxima. Teme-se que o nível de água possa subir até pouco mais de três metros.

O prefeito da cidade, Michael Bloomberg, insistiu na noite de domingo em que os moradores dessas áreas que saiam “o mais rápido possível, já que o tempo está acabando”.

Espera-se que “Sandy” toque terra no litoral do vizinho estado de Nova Jersey, cujo governador, Chris Christie, também decretou a evacuação de algumas áreas litorâneas e o fechamento do transporte público estatal.

A sede das Nações Unidas estará fechada, uma medida que poderia estender-se até terça-feira, enquanto a administração municipal nova-iorquina estará aberta.

As sedes dos principais bancos de Nova York, os museus, as universidades e até os teatros de Broadway estão fechados.

Também foram suspensas as atividades especiais de grandes empresas, como a apresentação que o Google pensava fazer da última versão de seu sistema operacional Android.

A Bolsa de Nova York anunciou pouco antes da meia-noite do domingo que fechará totalmente hoje, depois de inicialmente ter informado que estaria aberta para as contratações eletrônicas.


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Nova York paralisada espera o furacão "Sandy"