Descrito pela primeira vez em um conto do filósofo Platão por volta do ano 360 a.C., o continente perdido de Atlântida fazia parte apenas do imaginário do povo. Até que no mês de outubro, começou a circular pela imprensa mundial o relato de que um grupo de cientistas franceses liderado por Paul Weinzweig e Pauline Zalitzki teria descoberto ruinas dessa tão famosa civilização.
Segundo a agência de notícias cubana “La Prensa”, Atlântida estaria nas águas do Triângulo das Bermudas, bem próximo de Cuba, nas águas do Caribe.
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O que diferencia essa descobertas das outras Atlântidas é a riqueza de detalhes que o material coletado por um robô-submarino. Com ele, foi possível filmar a cerca de 700 metros de profundidade e registrar a cidade quase intacta no fundo do mar.”É como sobrevoar um projeto urbanístico de avião, e é possível ver avenidas, túneis e edifícios”, disse Zalitzki para o canal de televisão “Russia Today”.
Em um vídeo publicado pela equipe canadense, aparecem estruturas de pedra e desenhos arquitetônicos parecidos com os das antigas civilizações latinas. Porém, o que mais chama a atenção são as quatro pirâmides monumentais, sendo uma delas, de um material que parece ser de cristal.
De acordo com o cientista, o complexo pertence ao período pré-clássico da história do Carina e da América Central, ou seja, deve ter sido contruído entre 1.500 a.C a 250 a.C., e povoado “por uma civilização avançada, similar a cultural Teotihuacán”. Ainda há pouca informação sobre o achado arqueológico, mas a especulação de que as ruinas pertencem ao continente de Atlántida sempre acontece em casos como esse.
Para o filosofo grego, Atlântida teria desaparecido após uma erupção vulcânica que gerou um grande terremoto há 10 mil anos. O pedaço de terra estaria submerso no oceano desde então.
Confira o vídeo com as imagens da suposta Atlântida.
