O treinador argentino Claudio Borghi foi demitido nesta quarta-feira da seleção chilena depois da derrota por 3 a 1 para a Sérvia, a quinta consecutiva, em amistoso disputado na cidade de Saint Gallen, na Suíça.
“Fui despedido”, limitou-se a dizer Borghi, que assumiu o cargo em fevereiro de 2011, aos enviados especiais da imprensa chilena à Suíça.
A Associação Nacional de Futebol Profissional do Chile (ANFP) tomou a decisão depois que a seleção do país perdeu seus últimos cinco jogos, três deles pelas Eliminatórias para a Copa do Mundo. Os resultados derrubaram a equipe da liderança para a sexta posição.
“Depois destas partidas, o balanço não é bom: há alguns minutos me juntei com duas pessoas da direção e me pediram que dê um passo para trás”, disse Borghi.
“A partir deste momento, após não jogar bem, deixo de ser o treinador do Chile. Encerra-se a melhor etapa da minha vida, mas estou muito tranquilo, orgulhoso de ter estado neste posto”, acrescentou.
Borghi chegou a dizer na segunda-feira que o resultado do amistoso não influenciaria em sua continuidade no cargo, mas nesta quinta reconheceu que a sequência de derrotas foi determinante para sua saída.
“Quando os resultados não acontecem, é preciso tomar decisões. A partir de hoje, (os dirigentes) têm tempo suficiente para receber outro técnico”, finalizou o treinador, que comandou o Chile em 27 partidas. Foram 11 vitórias, 11 derrotas em cinco empates, com 40 gols a favor e 40 contra.
A seleção chilena voltará a campo apenas em março do ano que vem, quando voltará a disputar as Eliminatórias. A imprensa do país já especula os nomes de possíveis substitutos de Borghi, e o nome mais forte é o do também argentino Jorge Sampaoli, que atualmente dirige o Universidad do Chile.