Escola flutuante faz parte de plano para futuro melhor na Nigéria
Moradores de Makoko, na Nigéria, têm lidado com as águas invadindo suas casas, construídas sobre palafitas há gerações. A poluição da água e outras questões ambientais resultam em uma alta taxa de mortalidade na comunidade. Mas o arquiteto nigeriano Kunle Adeyemi diz que tem a solução para a pequena vila de pescadores, com pouco mais de 100 mil habitantes: edifícios flutuantes, segundo ele, serão parte de um plano previsto para melhorar o futuro da comunidade.
Sendo assim, Adeyemi construiu, para convencer os moradores da região a aderir à ideia, uma escola flutuante de três andares, feita sobre uma base de 256 tambores de plástico.
O edifício dispõe de um espaço aberto de lazer no primeiro andar e algumas salas de aula nos andares acima. Alimentada por painéis solares no telhado, a escola será capaz de acomodar mais de 100 estudantes.
Anthony Abraham, um professor da comunidade, espera que a nova escola signifique mais crianças conseguindo ter acesso ao ensino. Mais de sete milhões de crianças na Nigéria são privadas da oportunidade de receber educação, devido à pobreza, de acordo com o Ministério da Educação do país.