Em sigilo de Justiça, Bradley Manning, denunciante e candidato ao Prêmio Nobel da Paz, está sendo julgado por 22 crimes, depois de três anos preso, por ser o principal fornecedor de informações secretas ao WikiLeaks e outros veículos de informação.

Enquanto soldado do Exército dos Estados Unidos, Bradley foi preso e processado por acesso e divulgação de informações sigilosas. Sua detenção, executada em maio de 2010, foi feita enquanto ele servia às tropas americanas no Iraque.

O mote para a campanha que tenta a sua libertação assinala que, se o público se beneficiou com essas informações, isso faz de nós o verdadeiro inimigo. E fica a questão: Qual será o preço que pessoas que denunciam o governo vão pagar no futuro?

As informações que Bradley trouxe a público, diz a campanha, têm sido um catalisador para os movimentos pró-democracia no mundo árabe, expondo a detenção injusta de pessoas inocentes em Guantánamo, mostrando o verdadeiro custo humano das guerras no Iraque e no Afeganistão, além de ter mudado o jornalismo para sempre.

Eles atestam ainda que não há nenhuma evidência de que alguém morreu como resultado do vazamento de informações, mas Bradley enfrenta a vida na prisão ou, eventualmente, a morte. A maior acusação contra ele é a de “ajudar o inimigo”, que é considerada uma ofensa capital. O julgamento pode durar até três meses e Bradley pode pegar prisão perpétua.

Bradley está na prisão há 1107 dias. Para ver o site criado para a campanha, que conta com a participação de famosos, como Maggie Gyllenhaal, clique aqui.

Veja o vídeo!


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População dos EUA pressiona por libertação de Bradley Manning