Danielle Winits comentou a
atitude de sua personagem Amarilys de Amor à Vida, em entrevista para o jornal
O Dia, desta quarta-feira (31), quando resolveu pedir para o médico Laert
(Pierre Baitelli) para que usasse os óvulos da médica ao realizar a
inseminação artificial para a barriga solidário do filho casal Eron (Marcello
Antony) e Niko (Thiago Fragoso).
“Ela agiu de forma
antiética, colocando o óvulo dela sem avisar aos amigos, mas não fez isso em
função de ser uma vilã. Amarilys é uma mulher de trinta e poucos anos que ainda
não foi mãe, que não construiu uma família. É muito mais para preencher esse rombo
emocional do que um ato de vilania. Claro que isso vai resvalar para um lado
negativo. Mais para frente, haverá uma discussão jurídica. Se ela é mãe, terá
ou não direitos sobre essa criança? E a paternidade? Agora, eles não querem
saber quem é o pai biológico, mas e quando ela engatar o romance com o Eron?”,
disse a atriz.
Além disso, longe da trama
de Walcyr Carrasco, Danielle não descarta a possibilidade de gerar o filho de
outra pessoa: “Como ser mãe (de Noah, 5 anos, e Guy, de 2) é a coisa mais
maravilhosa da minha vida, seria ótimo poder amenizar o sofrimento de uma
pessoa que eu amo, dar essa felicidade mesmo que não seja 100% e da maneira
mais tradicional. Eu faria, sim”.
A atriz também contou como reagiria se algum de seus filhos
um dia assumisse ser gay: “O medo que o filho sofra é o que empaca tudo. Se for uma opção, ele vai
ter que passar por isso. Você lidar com a verdade desde cedo é muito mais fácil
e menos doloroso. Meus filhos são pequenos. Ainda estou na fase do tobogã, mas
não tenho essa preocupação porque tive uma criação transparente, de muito
diálogo. Acho que vai ser bem natural quando eu tiver que conversar com eles
sobre sexo, namoro, drogas. Sempre tive uma mãe muito mais amiga do que uma
matriarca. Por não ter sido tão rígida, foi mais fácil para mim. Nunca precisei
mentir nem fugir”.