Enquanto a maioria das modelos tem uma curta carreira, a
lendária Carmen Dell’Orefice já se mantém no sucesso há quase 70 anos. Aos 13
anos foi achada pela esposa de um fotógrafo ao descer de um ônibus em sua
cidade natal, Nova York. Filha única de
um pai imigrante italiano e mãe húngara, Carmen começou a modelar inicialmente
apenas para ajudar a sustentar seus pais pobres.
Em entrevista à revista You, a modelo revelou que seu sonho
sempre foi ser bailarina, mas depois de um ano na cama com febre reumática tentou
fazer uma aula de balé e não conseguiu sequer fazer um plié sem cair.
Sobre tecnologia, Carmen revelou ter um iMac e um iPad, mas que
não consegue enviar mensagens de texto por ter atrite. “A tecnologia deve nos
servir e não o contrário. Se você acha que não precisa de algo, você
provavelmente não precisará”, disse.
Ela falou que se sente melhor na carreira desde que chegou à
terceira idade do que quando era jovem. “Como modelo eu não tinha uma
identidade, eu era uma camaleoa, uma atriz em silêncio. Eu era uma coisa amorfa.
Eu não era cheia de personalidade, estava cheia de solidão e solenidade. Eu não
era um tipo ‘garota da capa’. Tive mais capas nos últimos 15 anos do que em
todos os outros anos de minha vida”, contou.
Aos 82 anos e com uma pele perfeita, a modelo disse que as
pessoas sempre lhe perguntam o que ela faz para conseguir um efeito tão bom. Segundo
ela, a pele de pêssego é devido a um tratamento que não é mais realizado hoje
em dia.
“O tratamento que eu fazia para eliminar os danos do sol não
está mais disponível para o público. Não era um peeling nem lifting. O médico
usou uma escova de arame fino e raspou minha pele. Isso dá um efeito de pele de
bebê e essas camadas de pele nunca voltam a crescer, então você tem que ter
muito cuidado com a luz do sol. Eu vou dormir com protetor solar para o caso de
me esquecer de passar de manhã”, disse.
