Cadela 'decide' se alimentar apenas de comida humana e fica com dobro do peso ideal
Com uma dieta à base de carne assada e xícaras de chá, a cachorra beagle, Amber, chegou a 32kg, o dobro do normal para sua raça. O animalzinho de estimação da família Lowrie, que vive em County Durham, Reino Unido, passou a recusar ração e só queria comer o mesmo que seus donos, ganhando quilos e quilos extras, alcançando a obesidade mórbida.
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Além dos alimentos já citados, Amber também gostava de salmão, frango, torradas e guloseimas açucaradas. A família com peninha da cachorra, e achando graça de seu gosto exótico, fornecia tudo o que a danadinha queria, sem saber que a saúde do animalzinho estava em perigo.
A inquietação e vontade de comer comida humana começou depois de sua castração, aos 18 meses. “Ela não comia qualquer comida de cachorro e agia como uma criança mimada, latindo até que fosse alimentada como o que queria. Depois de um tempo tentando fazê-la comer ração eu achei que tinha que alimentá-la de outra forma. Passei a dar salmão, frango e presunto”, disse a Sharon Lowrie, de 49 anos, ao “Daily Mail”.
Tudo ia bem para a gordinha, até que um ano atrás, o excesso de peso fez com que um ligamento de sua pata traseira direita se rompesse e fosse preciso fazer uma cirurgia. Detalhe, a operação só podia ser feita se Amber perdesse peso.
Uma dieta rigorosa começou e nada mais de comida humana foi parar no prato da cachorrinha. “Durante todo o ano passado ela foi alimentada com comida especial. Inicialmente, Amber torcia o nariz, mas então percebeu que aquilo era tudo que ela conseguiria ter”, contou Sharon.
O regime, acompanhado de exercícios, deu tão certo que a cadela perdeu 15kg e nem precisou mais da cirurgia, já que o ligamento danificado se curou, embora ela ainda precise tomar medicamentos para aliviar a dor.
“Amber é um dos maiores cães que já vi. Ela perdeu muito peso com dieta e exercício. A mensagem que fica é para as pessoas conversarem com o veterinário, eles não estão lá para julgá-lo, se as coisas saíram do controle, você não deve se envergonhar”, recomenda a veterinária Gabrielle Taylor, do Wilson Veterinary Group.