Quem der uma passada no Museu de História Natural, em Londres, poderá ver de perto um bebê mamute fêmea que morreu há 42 mil anos e está em perfeitas condições de preservação.
O fóssil foi achado em 2007 na Sibéria, Rússia, por um pastor de renas. O nome do bebê é Lyuba – que significa “amor” em russo.
“É incrível poder ver um mamute em carne em osso. Ficar cara a cara com uma criatura da Era do Gelo que está tão preservada, e com aparência tão viva que nos passa a impressão de que ela poderia levantar e caminhar a qualquer minuto, é realmente comovente”, disse o paleontologista Adrian Lister ao Mirror.
O pastor de renas Yuri Khudi e seus filhos acharam o fóssil enquanto procuravam por madeira pelas margens do rio Yuribei.
Ela está praticamente intacta, a não ser pelo seu rabo que roído por algum outro animal.
Seu pelo caiu quase que completamente, deixando-a muito parecida com um elefante comum.
Ela foi encontrada com argila em seu interior, levando os cientistas a acreditarem que o bebê morreu sufocado enquanto ela tentava beber a água do rio Yuribei.
Os primeiros mamutes de que se têm vestígio datam de aproximadente 4,8 milhões de anos atrás, e foram extintos há cerca de cinco mil anos devido a mudanças climáticas e a predação humana.