(17.08) – Rodrigo Castro, Bruno Bonfim, Carlos Jayme e Rafael Mosca lamentaram não ter garantido classificação para a final dos 4×200 livre, nesta terça-feira, dia 17, no Centro Aquático dos Jogos Olímpicos de Atenas. Os quatro terminaram a prova em nono lugar no geral, com o tempo de 7min22s70. A França, que ficou com a oitava e última vaga, fez 7min21s31, apenas 1s39 melhor do que os brasileiros. "Ficamos muito perto de pegar a final. Foi uma bobeira da gente, um detalhe", disse Bruno.

Apesar de terem ficado fora da final, os brasileiros tinham motivos para comemorar. O tempo estabelecido por eles na prova é o novo recorde sul-americano. A melhor marca anterior também pertencia ao Brasil (7min22s92), desde os Jogos Pan-Americanos de Winnipeg-99. "Nosso resultado está bom para caramba", comentou, Bruno Bomfim, mais resignado.

Jader Souza também caiu na água nesta terça-feira, dia 17. Ele competiu nos 100m livre e ficou em 32o lugar na classificação geral, com o tempo de 50s67. No domingo, dia 15, ao lado de Gustavo Borges, Carlos Jayme e Rodrigo Castro o 4x100m livre, havia garantido o 12o lugar geral, com 3min20s20. "Tenho que segurar a onda. Não consegui baixar nenhum dos meus tempos, mas isso não está acontecendo só comigo. Para sexta-feira, estou confiante", afirmou o nadador, referindo-se ao 4x100m medley.

Jader acredita poder ajudar a equipe deste revezamento a bater o recorde sul-americano da prova. A série eliminatória da prova está prevista para as 12h14 (6h14 de Brasília). "Vou fechar o revezamento medley e pretendemos ficar bem na série. Temos dois recordistas sul-americanos no grupo e dá para bater o recorde do continente, se todos nadarem o seu melhor", disse Jader. Eduardo Fischer é dono da melhor marca sul-americana dos 100m peito (1min01s84) e Gabriel Mangabeira é recordista continental dos 100m borboleta (52s76). Paulo Maurício Machado, do estilo costas, completa a equipe.

Eduardo Fischer obteve nesta terça-feira a 24a colocação geral nos 200m peito, com 2min16s04. "Estou contente e muito cansado. Essa prova não é a minha especialidade, mas arrisquei, passando mais rápido do que de costume. Até agora, baixei todos os meus tempos pessoais nas provas em que nadei. Os técnicos estão satisfeitos. Estamos dando o nosso melhor na competição mais difícil do mundo", disse Fischer, especialista nos 100m peito, prova em que estabeleceu o recorde sul-americano (1m01s84) no sábado, dia 14, em Atenas.

Para o chefe da equipe brasileira em Atenas, Ricardo de Moura, o balanço da competição tem sido positivo. "Até agora, tivemos a felicidade de ver uma nova geração entrando no lugar do Gustavo Borges, do Fernando Scherer, ganhando uma experiência que não se transmite. A Joanna veio com tudo. Só dá para melhorar vivenciando essas emoções", disse Moura.

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Equipe do 4x200m medley fora da final