Álcool pode, cigarro não. Ironicamente, assim ficou a legislação européia de patrocínios a eventos esportivos após a ofensiva contra o tabaco. Nessa onda, a equipe McLaren pode ter acertado um acordo com a Diagelo, empresa fabricante de todos os uísques da Johnnie Walker, uma das mais famosas marcas desta bebida.

Com as proibições à exposição de marcas de cigarro, a F-1 tem corrido atrás de substitutos à altura. Até agora, as grandes montadoras de veículos vinham assumindo esse papel. Para o contrato da McLaren com a Imperial Tobacco (fabricante dos cigarros West) que termina em julho de 2005, foi a indústria do álcool que mostrou também ter fôlego milionário.

O valor do acordo é estipulado em 68 milhões de dólares anuais. A expansão da F-1 para a Ásia teria sido o fator decisivo para a Diagelo abrir a carteira e convencer os setores da escuderia britância que ainda relutavam em associar-se a uma empresa de bebidas alcoólicas.


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Johnnie Walker pode patrocinar McLaren