Uma das maiores críticas que assola o Real Madrid é seu fraco poder de marcação no meio-de-campo. Para Daniel Piza, colunista do <i>Estado de SP</i>, tal setor "parece um deserto".

A fraqueza ficou evidente no último jogo dos ´blancos´, contra o Atlético de Madrid. A defesa sofreu para anular as jogadas de criação do adversário e, quase sempre, a retomada de bola era feita em sua pequena área, o que representava maior perigo para os Galáticos.

Sabendo de suas limitações – defensivas -, a diretoria do Real pretende reforçar a marcação do meio de campo com Gravesen, do Everton.

Segundo o jornal espanhol <i>Marca</i>, ontem, agentes do jogador (Sibevaek e Martens) e um representante do Real Madrid tiveram uma reunião e o acordo só não foi fechado porque ainda faltam pequenos detalhes. Hoje, uma nova reunião deve definir o futuro de Gravesen. O acordo ainda dependeria de Florentino Pérez. O presidente do clube madrilenho teria de desembolsar de três a quatro milhões de euros.

Segundo outro jornal espanhol, o <i>As</i>, foi o próprio Luxemburgo quem pediu ao presidente do clube que contratasse um jogador defesivo para o meio. Apesar de não ter dado nome aos bois, em entrevista para o jornal, Luxa justificou tal pedido nas entrelinhas.

"O futebol é uma orquestra, nem todos podem tocar o violino. Alguns tem que tocar um instrumento diferente. É tão importante defender quanto marcar gols, o goleiro como o atacante. Uma equipe é um coletivo. Ronie completa Raúl, Raúl completa Zidane. E assim sucessivamente", afirmou o técnico brasileiro.

Outra mudança que deve acontecer no Real com a saída de Fernando Morientes, por 9 milhões de euros, para o Liverpool, é a chegada de um novo atacante. Luxemburgo sabe que terá que reforçar o setor nos próximos dias para disputar a Copa do Rei.

É especulado que o Real Madrid traga de volta o jovem Javier Portillo, que está emprestado à Fiorentina, da Itália.


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Real: Luxa deve ganhar reforço no meio