Com o encerramento de sua carreira em grande estilo nas quadras, Nalbert agora vai em busca de espaço na areia, onde pretende conquistar medalha na próxima Olimpíada. Definindo sua dupla e tentando tirar o técnico Marcão do comando do Minas para treiná-lo na praia, Nalbert não pára um minuto. Ainda assim, ele teve tempo para uma entrevista para o <b>Virgula Esporte</b>. Confira:
<b>Virgula Esporte:</b> Como surgiu o vôlei na sua vida?
<b>Nalbert</b> Há muito tempo atrás quando o Brasil teve sua primeira grande seleção eu me apaixonei e comecei a jogar. E estou aí até hoje (risos).
<b>VE:</b> Você se considera realizado como atleta?
<b>N:</b> Completamente realizado no vôlei de quadra. Tudo o que botei como objetivo acabei conquistando. Agora é partir para novos desafios e esses desafios estão no vôlei de praia.
<b>VE:</b> O que te fez aceitar o desafio de jogar vôlei de praia?
<b>N:</b> É um projeto de vida também. Seria muito legal conquistar na praia o que eu conquistei na quadra. E poder morar em casa, estar um pouco mais perto da minha família porque no vôlei de praia você tem um pouco mais de liberdade para isso.
<b>VE:</b> O próximo objetivo é uma medalha na Olimpíada de Pequim?
<b>N:</b> Meu grande sonho é ir para Olimpiada de Pequim e ganhar uma medalha, o que seria inédito no Brasil (a conquista de um mesmo atleta em uma diferente modalidade).
<b>Perfil do craque</b>
<b>Nome:</b> Nalbert Tavarez Bitencourt
<b>data de nascimento:</b> 09 de março de 1974.
<b>altura:</b> 1,95 m
<b>peso:</b> 85 kg
Único jogador que conseguiu ser campeão do mundo em três categorias:
cadete (Mundial 1991, com 17 anos);
juvenil (Mundial 1993, com 19 anos) e
adulto (Mundial 2002, com 28 anos).
Antes da Olimpíada de 2004, Nalbert confessava que seu grande sonho ainda não havia sido realizado. "Quero ganhar a medalha de ouro nos Jogos de Atenas, que é a única que me falta." E não deu outra. Em 2004, além do título da Liga Mundial, veio a tão sonhada medalha de ouro na Olimpíada de Atenas.
O ponta foi sinônimo da superação da equipe nos Jogos. Depois de sofrer uma operação no ombro, que colocou em risco sua participação, Nalbert se recuperou e garantiu presença em Atenas. Sem estar em sua melhor forma física, o ponta foi para a reserva, mas teve uma participação importante para a conquista do título.
<b>Clubes:</b>
Minas; Banespa; Olympikus (1997/99); Lube Macerata (ITA) clube com o qual foi campeão da Copa da Itália. Retornou ao Banespa onde encerrou sua carreira nas quadras no último domingo (01º de abril) com o título inédito da Superliga.
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