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A má fase que o São Paulo atravessa pode fazer com que a diretoria do clube revise suas políticas. Se antes o discurso era de prestígio ao técnico Muricy Ramalho, com a derrota para o Atlético-MG, em casa, neste domingo, as palavras são outras.

"Política pode ser mudada, revista. Nós evitamos no São Paulo essas grandes ações, de grande impacto, que muitas vezes são tomadas por impulsos. Mas as coisas estão sendo analisadas e o momento exige uma análise, uma reflexão", disse Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco, diretor de futebol do São Paulo.

Segundo Leco, a diretoria não sabe o motivo da queda repentina de rendimento dos comandados de Muricy. E ele deixa claro o que espera daqui para a frente: "Sei dizer que os dirigentes e a torcida estão acostumados com boas performances e não queremos o São Paulo em posição intermediária".

A pressão em cima do treinador do São Paulo começou com a eliminação do time na semifinal do Campeonato Paulista, quando foi derrotado em pleno Morumbi pelo São Caetano, por 4 a 1. Depois, o Tricolor foi despachado da Libertadores pelo Grêmio. Mesmo assim, os dirigentes do São Paulo mantiveram o discurso de apoio ao atual comandante.

Mas a campanha irregular no Brasileirão (o time tem 7 pontos em 5 jogos e marcou apenas três gols até aqui) pode ser o fim de uma crise anunciada.

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