<p>No Rio de Janeiro, a sele&ccedil;&atilde;o de Dunga tenta aproveitar a merecida tr&eacute;gua ap&oacute;s os 3 a 0 sobre o Chile. &Agrave;s 22h, diante da fr&aacute;gil Bol&iacute;via, lanterna do grupo sul-americano, a dupla Robinho e Luis Fabiano, apoiada por Diego e Ronaldinho, tem a chance de mostrar que pode continuar funcionando no Engenh&atilde;o.</p>
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<p>Contra si, a sele&ccedil;&atilde;o tem o temor de que uma m&aacute; atua&ccedil;&atilde;o desperte as cr&iacute;ticas da torcida carioca (que n&atilde;o se empolgou muito na compra de ingressos para a partida) e o imenso favoritismo que lhe cabe. Em segundo lugar, o Brasil n&atilde;o tem o que temer da equipe em que o atacante Marcelo Moreno, ex-cruzeirense atualmente no Shakhtar Donetsk, surge como principal estrela.</p>
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<p>Mas a hist&oacute;ria prova o contr&aacute;rio. A Bol&iacute;via j&aacute; pregou a principal pe&ccedil;a da hist&oacute;ria do Brasil em eliminat&oacute;rias de Copa, quando imp&ocirc;s 2 a 0 em La Paz naquela que foi a primeira derrota nacional no torneio. Dunga n&atilde;o estava em campo, mas fazia parte do grupo que sentiu o primeiro gosto de derrota e justamente de pouqu&iacute;ssima tradi&ccedil;&atilde;o.</p>
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<p>De l&aacute; para c&aacute; o Brasil teve outras derrotas nas eliminat&oacute;rias, mas nunca mais perdeu partidas para a Bol&iacute;via. Uma derrota em pleno Engenh&atilde;o, palco onde a sele&ccedil;&atilde;o principal jamais jogou, seria catastr&oacute;fico para Dunga, que conseguiu uma sobrevida ap&oacute;s a vit&oacute;ria sobre o Chile. Por isso o comandante pediu discri&ccedil;&atilde;o nas declara&ccedil;&otilde;es em rela&ccedil;&atilde;o &agrave; Bol&iacute;via.</p>
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<p>Se Robinho criou pol&ecirc;mica com o recado deixado no vesti&aacute;rio chileno, pedindo respeito ao &quot;melhor futebol do mundo&quot;, Diego foi mais sereno. &quot;&Eacute; dif&iacute;cil o Brasil escapar do seu favoritismo. De fato. E esse pode ser o principal (e talvez &uacute;nico) perigo.</p>
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<p>No Rio, a sele&ccedil;&atilde;o vai ter apoio, bem mais que os 15 minutos de paci&ecirc;ncia pedidos por Robinho na &uacute;ltima ter&ccedil;a. O fato de ter Juan, do Flamengo, na lateral-esquerda, ajuda e muito. A torcida tamb&eacute;m quer ver Robinho, Ronaldinho e Luis Fabiano, craques que passaram pouco tempo no Rio.</p>
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<p>Mas, se demorar muito a mostrar o futebol exibido contra o Chile, as vaias ser&atilde;o um direito de quem pagou de R$ 100 para cima em cada ingresso.</p>
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Contra Bolívia, Brasil tenta manter escalada