Desde que a internet existe há alguém tentando se aproveitar das falhas nos computadores alheios. Não foi diferente em 2007. Veja os dez maiores problemas na rede:
Cavalos de Tróia: O PWS Banker e suas variantes foram os softwares mais nocivos no Brasil em 2007. Roubando dados em transações bancárias, é o jeito mais fácil de causar prejuízo financeiro.
Spam: Quase 80% das mensagens de e-mail em todo o mundo. A propaganda indesejada arruma formas novas para burlar os filtros: a “moda” agora é enviar spam em formato .pdf.
Vulnerabilidade: 69 atualizações de segurança, sendo que 43 repararam erros críticos. Esse é o saldo do ano para a Microsoft, que sofreu com as aberturas achadas por hackers no sistema de segurança de seus produtos. A Apple sofreu com o aumento na popularidade: foram 36 atualizações, contra 12 no ano passado.
Rede Zumbi: O hacker sequestra computadores para usá-los em ataques massivos contra uma determinada empresa ou para enviar spam. Dessa maneira, 20 mil PCs tiraram do ar alguns sites do Governo da Estônia. A “modalidade” deve ganhar força em 2008.
Hackers em Hot Spots: A rede sem fio de internet em alta velocidade é uma porta aberta para usuários mal intencionados. A técnica “man in the middle” permite que o hacker intercepte informações transmitidas pelo e para a “vítima”.
Roubo de Identidade: Informações confidenciais dos habitantes dos Estados Unidos e da Inglaterra foram roubadas das agências de seus respectivos governos. Além disso, o PayPal e o Facebook sofreram com roubo de dados de seus usuários.
Celulares: Alvos interessantes e extremamente desprotegidos. Qualquer telefone compatível com SMS está sujeito à interferência de programas que possam trazer algum malefício.
Vazamento de dados: Ataques a empresas visando o roubo de informações. Uma rede varejista americana entregou dados sobre 45 milhões de clientes quando seus servidores foram invadidos por hackers.
Redes sociais: Uma plataforma de anúncios do Facebook mapeou toda a atividade dos usuários cadastrados: até mesmo fora do site. As redes sociais são um grande banco de dados para a publicidade e esse tipo de iniciativa (embora, espera-se, menos invasiva) deve ser comum no futuro.
Buscadores: Além da manipulação de resultados em sites de busca como protesto, o cache do Google, do Yahoo e do MSN podem esconder malwares. Com isso, os hacker não precisam alojar seus programas em servidores.