Outro caso registrado é o do turista espanhol Salvador Peres, 41, que faleceu em Goiânia, provavelmente vítima de febre amarela. Sua morte causou repercussão internacional e, de acordo com reportagem publicada nesta segunda-feira, 14, pela versão online do diário El País, os turistas devem pensar duas vezes antes de visitar o Brasil. Ainda segundo o jornal, países como Argentina, Paraguai e Uruguai já advertiram as pessoas que pretendem viajar ao país para que se vacinem com 10 dias de antecedência, sobretudo se forem às zonas de risco.

Enquanto isso, o ministro da Saúde, José Gomes Temporão, insiste que não há risco de uma epidemia da doença no país. A declaração foi feita neste domingo, 13, em um pronunciamento em cadeia nacional. Segundo Temporão, o país não tem casos da doença desde 1942. "Os casos registrados de lá para cá foram todos de febre amarela silvestre, ou seja, de pessoas que contraíram a doença nas florestas". Além disso, o ministro lembrou que, desde 2003, a ocorrência de febre amarela vem caindo gradativamente.

Temporão recomendou que apenas pessoas que irão viajar ou moram em áreas de mata devem tomar a vacina, assim como as que nunca foram vacinadas ou foram imunizadas há mais de 10 anos. Gestantes, imunodeprimidos – pessoas com o sistema imunológico debilitado – e pessoas alérgicas a gema de ovo não devem ser vacinados.

Continua: SP: vacina de graça em posto e aeroportos


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Ministro afasta possibilidade de surto