(Da redação) – A deputada Maria Aparecida Gama (PMDB) enviou no início da noite desta quarta-feira, dia 11, um ofício ao Conselho de Ética da Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) alegando impedimento de exercer a relatoria do processo contra o deputado Álvaro Lins (PMDB).

Já que nenhum dos deputados cariocas quis assumir o cargo de relator do caso de Lins, o jeito foi escolher no sorteio, e pelo visto, a sorteada não gostou muito da idéia. Como ‘motivo para a recusa’ – ou desculpa para alguns dos deputados – Maria Aparecida alegou conflito de interesses já que é líder da bancada do PMDB na Assembléia, partido de Lins.

O pedido da deputada Maria Aparecida será analisado nesta quinta-feira, 12, pelo Conselho de Ética da Alerj, e se for aceito, será escolhido um novo relator do processo contra o deputado estadual Álvaro Lins. Resta saber quão criativos serão os deputados para escolher o novo relator.

O conselho tem até 90 dias para analisar a documentação antes de decidir se coloca em votação o pedido de cassação do deputado, pedido no relatório entregue na segunda-feira, dia 9, pelo corregedor Luiz Paulo Corrêa da Rocha (PSDB) ao presidente da Alerj, Jorge Picciani (PMDB).

Após notificação do Conselho o deputado Álvaro Lins tem cinco dias para apresentar a sua defesa escrita, e indicar as testemunhas de defesa que deverão ser ouvidas.

A denúncia, oferecida ao Tribunal Regional Federal da 2ª Região, é de que um grupo de 16 pessoas usava a estrutura da Polícia Civil do Rio de Janeiro para praticar lavagem de dinheiro, facilitação de contrabando e corrupção. Entre os acusados estão Lins e o ex-governador do Rio, Anthony Garotinho, que negou acusação.
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Sorteada, deputada se nega a assumir caso Álvaro Lins