A banda Capital Inicial, um dos maiores nomes do pop rock nacional e com mais de vinte anos de carreira, esteve no programa Ídolos desta quinta-feira. Com exclusividade para o Virgula, o experiente Dinho Ouro Preto falou sobre as dificuldades que o novo ídolo pode enfrentar.

Para ele, existe muita diferença entre o futuro vencedor do reality show e sua banda: “O nosso primeiro LP tem mais de vinte anos e o Capital tem vinte e três. Quando começamos, era difícil seguir carreira e pensar em gravar. O que nos motivava era mais a diversão do que um prognóstico”, disse.

“Existem duas faces nesta moeda. Por um lado, quem não começa pensando apenas no sucesso é mais puro e faz uma música menos contaminada. Hoje tanto as bandas, quanto os programas de televisão e rádios têm um interesse muito grande em determinado artista e isto pode ser perigoso”, completou.

Dinho também deu conselhos para o candidato que vencer Ídolos: “A moçada não pode confundir ser músico com ser famoso. Portanto, divirta-se e nunca desista”.

Quando questionado sobre a maior dificuldade que um ídolo enfrenta, o líder do Capital Inicial disse que é preciso ter consciência de que o sucesso não é uma constante em determinada carreira: “As maiores dificuldades são as viagens e ter que ficar muito tempo fora de casa. Já os altos e baixos são inevitáveis em uma carreira. É preciso ter sangue frio e não se pode deixar desanimar em momentos ruins e nem se vislumbrar com os bons. As dificuldades são inerentes e nenhuma baixa é um obstáculo intransponível quando se tem autoconfiança”, finalizou.

O trabalho recente do Capital Inicial, Aborto Elétrico, revive a antiga banda que tinha a participação de Renato Russo. Entre os clássicos regravados estão clássicos como “Que País É Esse” e “Geração Coca-Cola”. Um verdadeiro registro histórico.


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Exclusivo: Dinho Ouro Preto fala sobre as dificuldades enfrentadas por um ídolo