Existe uma linha tênua entre o fã e o fanático. Prova disso são as mortes de John Lennon e um outro assassinato que também marcou o dia 8 de dezembro: o do ex-guitarrista do Pantera, Dimebag Darrell.

Com o fim da banda de metal, Darrell se juntou ao baterista Vinnie Paul (Abbott), também do Pantera, para formar outro grupo, chamado primeiro de New Found Power e depois de Damageplan.

Darell não teve muito tempo para curtir a nova empreitada. Em 8 de dezembro de 2004, durante uma apresentação do Damageplan no bar Alrosa Villa, em Columbus, Ohio, um fanático pelo Pantera invadiu o palco, se aproximou do guitarrista e atirou duas vezes na cabeça de Darell, que recebeu cerca de oito tiros no total. Ele tinha 38 anos e morreu na hora.

Suspeita-se de que o fã, Nathan Gale, tenha matado Darelle por não se conformar com o fim de sua banda favorita.

Ao contrário do assassino de Lennon, Mark Chapman (que continua preso), Nathan não pôde contar a sua versão da história. Foi morto pelo policial James Niggemeyer logo depois de atirar no guitarrista. Outro fã, o segurança da banda Jeff “Mayhem” Thompson e uma empregada da casa de shows também morreram no tiroteio.

Muitas homenagens foram feitas ao guitarrista. No entanto, no Brasil um comentário de Arnaldo Jabor, que chamou os metaleiros de ‘violentos e sujos’ não caiu bem aos ouvidos dos fãs.

Comentários desnecessários à parte, no site oficial do Pantera, a primeira página traz uma homenagem a Darrell: uma foto dele tocado sua guitarra, com a frase “We Miss You” (Sentimos sua falta).


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Fãs ou fanáticos? Guitarrista do Pantera também foi assassinado por fã