Antes mesmo de chegar ao Brasil os ingleses do Keane não escondiam a ansiedade de tocar na América Latina. Depois do primeiro show, na Argentina, as expectativas quanto ao público brasileiro só aumentou. E não fizeram feio.
Nesta terça-feira, o Keane tocou pela primeira vez em São Paulo para uma platéia de fãs, que cantaram “cada palavra de cada canção”, como disse o vocalista Tom Chaplin, que não cansava de agradecer a receptividade.
Tom não escondia a felicidade de tocar no país e se mostrou impressionado com a energia do público. “Que noite para tocarmos aqui pela primeira vez”, disse ele.
Da cozinha, ou melhor, da bateria, Richard Hughes aplaudiu diversas vezes o público, e foi aplaudido ao tirar o casaco e mostrar a camisa da seleção brasileira (número 9 e com seu nome nas costas).
No repertório, o Keane tocou músicas dos seus dois únicos discos – Hopes and Fears e Under The Iron Sea – incluindo os hits Everybody’s Changing e Somewhere Only We Know, que a pedido de Tom, foi cantada e coro.
Para alegria do público, o trio passou boa parte do show no palco bem no meio da pista, tocando entre outras Your Eyes Open e Hamburg Song, com Tom no violão pra quebrar a rotina.
Nos primeiros acordes de Is it Any Wonder, o vocalista pediu que todos deixassem a letra pra lá e apenas pulassem. Pedido atendido.
Bad Dream foi precedida de um vídeo sobre a guerra, tema da música, e emocionou.
Pra fechar, um bis com Crystall Ball, uma das mais animadas da banda que em sua primeira visita ao Brasil, tocou para fãs e saiu do palco com vontade de ficar.